Cinco anos sem vir para o México. Engraçado
como a cidade muda na geografia da minha memória. Me vejo mudando de rumo,
procurando lugares, tateando os meus pés em chãos antes tão óbvios. É como se o
mapa da cidade, em minha cabeça tão claro, tivesse sido redesenhado. E ontem
choveu a cântaros. Chuva de vento, que a sombrinha servia só mesmo pra
psicologia do protegido, uma tábua de salvação vertical levada ao vento. Me
molhei da cabeça aos pés, escapou a mão direita. Mas com amigos do lado tudo dá
em festa. Banho de chuva bem vindo. Os amigos, estes sim, cinco anos e mudaram
tanto e quase nada, porque o tempo passa e não passa, passa e não passa, como
os relógios de ponteiro que dão a volta e voltam sempre para o eixo.
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
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