Chove e chove aqui. A
minha mãe adoraria tudo isso, relâmpagos e trovões dos mais ruidosos e
iluminados. Aprendi com ela a gostar de ver a chuva, a ficar sentada no escuro
contemplando os trovões e relâmpagos em Pernambuco.
De dia, a navegar em poça d’água
barquinho de papel; depois das cinco, a sentar na calçada com cadeira e
sombrinha – uma excentricidade nem sempre permitida; isso eu aprendi mesmo
sozinha. O povo me olhava como bicho raro, e eu sem entender nada. O mundo e
suas convenções. Vivendo e desaprendendo.
Um comentário:
Olhando as poças que se formam com a água da chuva, refletimos. Com alguma sorte, vivemos e aprendemos. Chuvas de memórias.
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